FAQ

Perguntas Frequentes

  • Enquanto grávida posso ir ao dentista?

    Deve! Poderá fazer qualquer tipo de tratamento, mesmo com anestesia. Antes de engravidar deve fazer uma consulta de rotina para que sejam diagnosticados eventuais problemas, por forma a tratá-los e evitar infecções orais.

  • A gravidez enfraquece/estraga os dentes?

    Não! A gravidez não proporciona o aumento de lesões de cárie dentária. A gengiva é que pode sangrar mais, devido às alterações hormonais presentes nesta fase.

  • Posso tomar medicação em caso de dor?

    Sim, no entanto não se automedique! Deve procurar o Médico Dentista para que lhe seja prescrita a medicação adequada, bem como efetuar os tratamentos dentários necessários a solucionar a situação dolorosa.

  • Mesmo tendo problemas de saúde geral posso fazer tratamentos dentários em segurança?

    Sim! É imprescindível informar o seu Médico Dentista de todos os seus problemas de saúde e todos os medicamentos que toma. Desta forma todos os cuidados necessários serão tomados para realizar o tratamento em segurança. Sempre que alterar a medicação deve informar o seu Médico Dentista.

  • Mesmo não tendo dentes naturais devo consultar um Médico Dentista?

    Sim, pois com o tempo há alterações dos tecidos orais que devem ser controladas para não se transformarem em lesões malignas. No caso de usar próteses totais também estas devem ser observadas para serem corrigidos os desajustes e evitar feridas potencialmente graves da sua mucosa oral bem como infeções por fungos.

Implantologia

  • O que são os Implantes dentários?

    São “raízes artificiais” que substituem as raízes naturais de dentes ausentes. Sobre o implante coloca-se uma coroa ou prótese.

  • A colocação de implantes é dolorosa?

    A grande maioria das situações não implica qualquer tipo de mau estar e/ou dor. Tal como a maioria dos procedimentos dentários também a colocação de implantes é realizada com anestesia local. No pós-operatório poderá, nalguns casos, haver um ligeiro incómodo. Caso o seu médico dentista julgue ser necessário poderá receitar-lhe a medicação adequada para esta situação.

  • Devo colocar um implante por cada dente que falta?

    Nem sempre é necessário colocar um implante por cada dente que falta. O Médico Dentista tem de avaliar a situação e apresentar um plano de tratamento específico para cada paciente.

  • Os implantes podem perder-se?

    Vários estudos a longo prazo situam a eficácia dos implantes entre 90% a 98%, em pacientes com boa saúde oral e sem patologias sistémicas. Este sucesso depende, tal como todos os tratamentos, de vários fatores entre quais se destacam os hábitos de higiene oral, hábitos tabágicos, etc.

    Após colocar o(s) implante(s) é fundamental haver uma fase de manutenção do(s) mesmo(s) pois apenas assim será possível manter um controlo saudável do que foi até aqui realizado. Da mesma forma, caso se desenvolva algum problema com o implante, esta fase de manutenção permite a sua deteção mais prematura e aumenta a probabilidade de sucesso desse problema.

  • Os implantes são a melhor solução?

    Cada caso é um caso e o Médico Dentista deve avaliar a condição oral para determinar o melhor tratamento. Em termos funcionais os implantes comportam-se praticamente como dentes naturais, não funcionando como um “corpo estranho”. Nalguns casos específicos de prótese sobre implantes os pacientes podem sentir algum grau de movimento da mesma, o qual é perfeitamente natural. No entanto este movimento é sempre menor ao de uma prótese convencional.

Implantologia

  • Porque é que se devem tratar os dentes de leite?

    Os dentes de leite têm funções muito importantes: mastigação, deglutição, fala, respiração, estética e autoestima da criança. Por outro lado, desempenham um papel essencial no crescimento dos maxilares e mantêm o espaço onde irão nascer os dentes permanentes.

    Como se trata de dentes com dimensões mais reduzidas, as lesões de cárie atingem a polpa dentária rapidamente, causando infeções muitas vezes associadas a dor. Apesar de temporários, estes dentes mantêm-se durante vários anos – podem mesmo permanecer na boca por mais de 10 anos!

  • Qual a idade ideal para a 1ª consulta no dentista?

    É recomendado que a 1ª visita ao dentista se realize quando os primeiros dentes de leite erupcionam ou, no máximo, até ao 1º ano de idade (recomendação da Academia Americana de Odontopediatria).

    Desta forma é possível detetar e fornecer orientações aos pais sobre hábitos nocivos para a saúde oral (como por exemplo utilização inadequada de biberão ou chupeta), realizar aconselhamento dietético e de higiene oral, bem como estabelecer medidas preventivas de cárie.

    Nesta consulta a criança é observada de modo a avaliar a dentição, potenciais patologias das gengivas e o modo como os dentes contactam entre si.

Dentisteria Estética

  • O que é a cárie dentária?

    É uma das doenças mais prevalentes do planeta afetando quase 90% da população. É uma cavidade no dente provocada pela ação de bactérias, as quais associadas a uma alimentação inadequada e uma insuficiente higiene oral originam o seu aparecimento.

  • Qual o tratamento?

    O tratamento consiste na remoção da lesão de cárie e reposição do tecido dentário danificado por materiais adequados (resinas compostas, amálgamas).

  • As cáries provocam dor?

    Durante a fase inicial da doença por norma não há qualquer sintoma. À medida que a profundidade da cárie aumenta geralmente há sintomas tais como dor ao frio, ao quente, ao doce ou mesmo espontâneos. Pode igualmente surgir mau hálito.

  • Porque tenho sensibilidade dentária?

    A sensibilidade dentária surge quando a camada mais interna do dente fica exposta. Esta exposição é gradual e pode resultar de uma escovagem demasiado agressiva. Também a recessão da gengiva pode originar sensibilidade dentária devido à exposição de uma estrutura do dente, a raiz, que normalmente está recoberta por osso e gengiva.

  • Tem tratamento?

    O tratamento difere de acordo com o grau e origem de sensibilidade. Uma simples instrução dada pelo seu Médico Dentista de forma a explicar a melhor técnica para escovar os dentes pode ser suficiente. Há também produtos químicos/pastas dentífricas que permitem melhorar a sensibilidade dentária. Nalguns casos pode haver necessidade de recorrer a cirurgia periodontal.

  • Os branqueamentos dentários são seguros?

    O Médico Dentista tem diversos produtos e técnicas de branqueamento dentário à sua disposição. Desde que usados corretamente permitem resultados eficazes de forma segura.

  • Qualquer pessoa pode ser submetida a um branqueamento dentário?

    Sim, desde que adequadamente avaliada e acompanhada pelo Médico Dentista. Há a considerar o necessário bom estado de saúde oral e ausência de alergia a determinados produtos.

  • Há efeitos secundários?

    Poderá haver, nomeadamente sensibilidade dentária. Deverá dar sempre nota de qualquer alteração ao Médico Dentista, bem como utilizar corretamente os produtos.

Ortodontia

  • O que provoca o mau posicionamento dos dentes?

    As causas das más posições dentárias podem ser familiares- hereditárias, ou ambientais como uso de chupeta até tarde, traumatismos, perdas precoces de dentes, entre outras.

  • Que tipo de aparelhos ortodônticos existem?

    Existem diversos tipos de aparelhos (removíveis ou fixos) dependendo da má posição a corrigir, podendo num mesmo tratamento ser usados os 2.

  • O que preciso de fazer para iniciar o tratamento ortodôntico?

    Para realizar um diagnóstico preciso, é necessário realizar uns modelos de estudo, analisar radiograficamente as estruturas da base do crânio, dos tecidos moles e a posição dentária, com base em pelo menos 2 radiografias: a ortopantomografia e a telerradiografia de perfil do crânio, bem como realizar fotografias intra e extra-orais.

  • Adultos também podem fazer tratamento ortodôntico?

    A Ortodontia tanto é realizada em crianças como em adultos e tem como objetivos melhorar a estética da face e do sorriso, alinhar os dentes para facilitar a higiene e prevenir o aparecimento de cáries dentárias, e promover a boa função mastigatória, muscular e articular dos maxilares.

  • Devo ter cuidados de higiene específicos com o aparelho ortodôntico?

    O uso de aparelho dentário requer uma higiene super cuidada, uma vez que são retentores de restos alimentares e bactérias. Para isso existe no mercado múltiplos instrumentos e produtos eficazes, como os escovilhões interdentários, elixires e pastas fluoretadas.

  • Posso ter dor nos dentes enquanto faço tratamento ortodôntico?

    Sim, os aparelhos provocam um ligeiro desconforto sobretudo nas primeiras horas após a sua colocação e após o seu ajuste nas consultas de controlo. Essa dor pode ser controlada com a toma de um analgésico, caso não seja alérgico.

  • Que cuidados devo ter no final do tratamento ortodôntico?

    No final do tratamento é sempre necessário o uso de aparelhos de contenção com vista a estabilizar o tratamento efetuado.

Cirurgia Oral

  • Tenho sempre de extrair um dente incluso?

    Não! A decisão de extrair dentes inclusos depende de vários critérios que deverão ser ponderados. É importante estar alerta para a possibilidade de existirem dentes inclusos, como forma de prevenir eventuais complicações da sua não extração.

  • Que cautelas devo ter depois de uma extração?

    Os cuidados a ter até à recuperação clínica são fundamentais para evitar sequelas. Nas primeiras 24h após a extração, talvez o mais importante seja a aplicação de gelo sobre o lado da face intervencionada. É importante a correta higiene oral, mesmo da ferida, bem como algum repouso, não fumar, não praticar exercício físico, não se expor ao calor, ter uma dieta fria e mole (gelados, iogurtes, batidos, sopa fria…), entre outros que lhe serão indicados pelo seu médico dentista e que deverão ser escrupulosamente cumpridos. Deve igualmente, caso o seu Médico Dentista julgue necessário, cumprir escrupulosamente a medicação prescrita.

Periodontologia

  • O que são as Doenças Periodontais?

    São doenças que afetam os tecidos que envolvem e suportam os dentes, nomeadamente a gengiva e o osso alveolar.

  • Qual a causa destas doenças?

    A causa é bacteriana. Na boca há mais de 700 tipos diferentes de bactérias e algumas delas são potencialmente lesivas para a gengiva. Quando estas bactérias crescem e atingem um certo número provocam as doenças periodontais.

  • Quais as consequências das Doenças Periodontais?

    Gengivas hemorrágicas, mau hálito, perda de osso que suporta o dente, exposição da raiz, sensibilidade dentária, mobilidade dentária e a possível perda dos dentes.

  • Tem cura?

    A doença periodontal é uma doença crónica, tal como a diabetes. Desta forma o paciente irá ser portador da mesma durante toda a vida. O Médico Dentista pode controlar esta doença mas não a pode fazer “desaparecer”. Inicialmente é necessário realizar um estudo periodontal clínico e radiográfico para avaliar o paciente, realizar um diagnóstico e delinear um plano de tratamento. Nas periodontites o tratamento realiza-se em várias fases. É fundamental numa primeira fase do tratamento controlar a doença periodontal e, caso necessário, numa segunda fase proceder à correção das suas sequelas, nomeadamente sequelas gengivais e ósseas. As consultas de manutenção são fundamentais para que não haja recorrência da doença periodontal. O paciente deve seguir adequadamente as instruções que o Médico Dentista deu de forma a proceder a uma correta higiene oral.

  • Quais as causas para o mau hálito?

    De um modo geral há dois tipos de causas: orais e externas. As causas orais podem ser má higiene oral, doenças gengivais (gengivite e periodontite), existência de cáries, cancro oral, uso de próteses dentárias associadas a má higiene oral, etc. As causas externas estão ligadas à ingestão de certos alimentos, hábitos tabágicos, consumo de álcool ou medicações que diminuam o fluxo salivar e/ou alterem a flora bacteriana normal da cavidade oral.

  • Como se pode prevenir o mau hálito?

    A sua prevenção passa por uma correta higiene. Há diferentes técnicas e instrumentos para a realizar. O seu Médico Dentista deve, de acordo com uma avaliação prévia, instruí-lo sobre os melhores instrumentos a utilizar e a forma correta para o fazer.